A minha agenda, o meu diário
Ainda estou para perceber porque continuo a esquecer-me de coisas que tenho marcadas quando estou rodeada de tecnologia que me alerta para tudo e mais alguma coisa, papéis e papeizinhos e até uma agenda? Neste caso, até compreendo a razão do meu cérebro ter eliminado esta informação uma vez que, ter consulta marcada no dentista não é algo que se deseje para início do ano. E por falar em agendas, como estou para aqui a folhear a minha, apercebi-me que ainda não comprei uma agenda para este novo ano. Nos tempos que correm são muitas as pessoas (pelo menos aquelas que me conhecem melhor) que ainda me perguntam para que preciso de uma agenda quando tenho um telemóvel que me permite fazer quase tudo. Eu continuo a responder que prefiro ter uma agenda onde posso escrever, desenhar (apesar de não ter jeitinho nenhum para a coisa) e ainda ter o prazer de sentir aquele cheirinho próprio das folhas de papel enquanto a folheio do que pegar no telemóvel para colocar uma nota. Para mim, este gesto faz com que se perca toda a piada. Uma agenda é algo que fica, que podemos guardar ou recorrer caso seja necessário enquanto que, no telemóvel há sempre aquela tendência de apagar o que já não precisamos ou o que já fizemos, para não acumular demasiada informação e quando surge um dia em que precisamos relembrar alguma coisa vai-se a ver e desapareceu tudo ou então foi apagado, o que já me aconteceu. Nestas situações só a minha agenda me consegue desenrascar. Posso mesmo afirmar que a minha agenda é quase como um diário, onde escrevo quase tudo o que tenho para fazer ou o que me acontece de mais importante. Às vezes chega a ser pequena para tanta informação mas é uma mania que eu tenho.
Quem me acompanha nesta mania? :)
Aqui fica a minha antiga agenda, com cachorrinhos, claro e sem os papéis e papeizinhos pelo meio para parecer mais organizadinha :)
(Foste uma boa companheira ao longo de todo o ano de 2015)